terça-feira, 12 de maio de 2009
Respirar
Pego o ar, tomo seus largos goles... Encho meu peito lentamente. Como quem sai de ressaca, rosto inchado, cabeça dolorida. Já penso e isso me ajuda muito. Saio dos tumultuados nós da minha vida. Em imaginação vivo outra. Sem confundí-la com o que é. Apenas vislumbro futuros... Os bons são meus. O resto não seguro. Deixo passar, deixo fluir, deixo descer o rio, que leve consigo agruras e lamúrios. Deixo de descer o rio pois que ele, lá embaixo do infinito, leve sozinho toda a dor.
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Um comentário:
Você é um legítimo poeta.
Muito bonito.
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