Teste de resistência do fim.
Olhar nos olhos do que algum dia já foi doce...
Sentir, nos constrangidos cumprimentos formais, a pele que um dia foi macia...
Receber, pelo vento da noite fria e cansada de um dia inteiro, o perfume que já foi delicioso.
Tudo já foi um dia...
Confirmar o não, admitir o que já foi.
Deixar ir.
Acho que é o mais difícil de tudo isso...
Pensar que estar sozinho seja melhor do que ter alguém que não te ama (mas diz que te quer) é obtuso, estranho... É fora da paixão, dos vazios... É vontade de se preencher com seu próprio amor. É a razão invadindo, clamando seu espaço correto.
Sem migalhas ou restos. Revirar-se na solidão tentando achar a ponta do meu tecido e desmascarar esse meu fantasma exterior.
sábado, 9 de maio de 2009
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