Éramos aquela baboseira toda de almas gêmeas.
Antes de deixarmos completamente de ser.
E nisso não havia vestígio de romantismo.
Senão o mais puro e pessimista contato com uma realidade escrota.
Éramos iguais em defeitos.
Isso nos tornava tão próximos.
Tão especiais.
Tão conectados.
Minha auto-imagem da época.
Abaixo.
Hoje, olhando por outras janelas,
Sinto muito em perceber o quão você era tão tão tão
Eu.
Hoje, outras janelas me mostram
Novas e diversas paisagens.
Bem longes, bem melhores,
Bem felizes.
Bem...
Sem você.
Que se confundia comigo.
Hoje já é melhor.
Amanhã nem cabe de tamanho!
sábado, 22 de setembro de 2012
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