Qualidade suprema da felicidade por si só e plena.
Desejo muito aprender este ensinamento. Minha mente muito inquieta, percorre os mesmos lugares já visitados.
Vontade de ligar...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Retomando
Bom, voltei após quase um ano.
Na esperança de que o blog cumpra a função à qual ele mais têm se prestado e no anseio de conseguir mudar isto também.
Ele sempre foi mais respirar do que design.
No momento é o que eu preciso, busco, tento.
Nas vezes que o utilizei para isto, deu sempre certo.
Tentarei equilibrar esta balança, mas no começo, preciso pegar ar.
O fim.
Tenho sido um mau-perdedor.
Daqueles que não se conformam com a óbvia interrrupção definitiva.
Daqueles que se abatem diante da rua sem saída.
Daqueles que ligam dia e noite, sem assunto, e ainda tomam fora, mas que se contentam com a minúscula partícula de atenção e conexão de segundos que aqueles xingamentos mantém.
Daqueles que se prendem neste momento.
E flutuam, orbitando num passado que nunca se contruiu.
Daqueles que se martirizam pensando no futuro que haveria de ser brilhante se tudo fosse diferente e se, fossemos duas pessoas outras que não nós mesmos.
O tempo.
Tudo passará.
Dizem que este, "melhor remédio", é eficaz.
Mas não passa.
Se arrasta, demora, enrola, desgasta.
Machuca.
E eu quero ir lá.
Revisitar a dor nem que seja para esclarecer tudo.
Nem que seja para botar um ponto bem no fim.
Que fim foi esse?
Virou-me as costas, minha última visão.
Num dezembro terrível de véspera de natal.
Disse-me "tchau" num tom deprimente, as palavras nem saíram da boca.
E aquele foi o instante derradeiro.
Nunca mais vi, nem suas costas.
Até o carnaval.
Até o acaso.
Até o desprezo e a dureza e a aspereza de um milhão de pessoas pulando sem sentido.
Até o final total da alegria.
Até a incompreensão do que fazia eu ali.
Até o tempo voltar para a imersão completa na mais profunda ingratidão dos tempos.
A triste contastação de que nada sobrou.
Ruínas?
Nem isso. Para haver ruínas, algo antes precisaria ter sido edificado.
Poeira sobre o móvel.
Não consigo limpar, o pó, tão fino, é o que sobra.
É pouco.
Eu sei.
É o que tenho, lembranças finas da falta de coragem.
Da covardia.
Tudo que sei é que quero me livrar de suas memórias.
Tudo que quero é saber lhe apagar do meu pensamento.
Queime.
E se vá.
Logo.
Na esperança de que o blog cumpra a função à qual ele mais têm se prestado e no anseio de conseguir mudar isto também.
Ele sempre foi mais respirar do que design.
No momento é o que eu preciso, busco, tento.
Nas vezes que o utilizei para isto, deu sempre certo.
Tentarei equilibrar esta balança, mas no começo, preciso pegar ar.
O fim.
Tenho sido um mau-perdedor.
Daqueles que não se conformam com a óbvia interrrupção definitiva.
Daqueles que se abatem diante da rua sem saída.
Daqueles que ligam dia e noite, sem assunto, e ainda tomam fora, mas que se contentam com a minúscula partícula de atenção e conexão de segundos que aqueles xingamentos mantém.
Daqueles que se prendem neste momento.
E flutuam, orbitando num passado que nunca se contruiu.
Daqueles que se martirizam pensando no futuro que haveria de ser brilhante se tudo fosse diferente e se, fossemos duas pessoas outras que não nós mesmos.
O tempo.
Tudo passará.
Dizem que este, "melhor remédio", é eficaz.
Mas não passa.
Se arrasta, demora, enrola, desgasta.
Machuca.
E eu quero ir lá.
Revisitar a dor nem que seja para esclarecer tudo.
Nem que seja para botar um ponto bem no fim.
Que fim foi esse?
Virou-me as costas, minha última visão.
Num dezembro terrível de véspera de natal.
Disse-me "tchau" num tom deprimente, as palavras nem saíram da boca.
E aquele foi o instante derradeiro.
Nunca mais vi, nem suas costas.
Até o carnaval.
Até o acaso.
Até o desprezo e a dureza e a aspereza de um milhão de pessoas pulando sem sentido.
Até o final total da alegria.
Até a incompreensão do que fazia eu ali.
Até o tempo voltar para a imersão completa na mais profunda ingratidão dos tempos.
A triste contastação de que nada sobrou.
Ruínas?
Nem isso. Para haver ruínas, algo antes precisaria ter sido edificado.
Poeira sobre o móvel.
Não consigo limpar, o pó, tão fino, é o que sobra.
É pouco.
Eu sei.
É o que tenho, lembranças finas da falta de coragem.
Da covardia.
Tudo que sei é que quero me livrar de suas memórias.
Tudo que quero é saber lhe apagar do meu pensamento.
Queime.
E se vá.
Logo.
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