segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Leve Pague

Hoje começou cinza, gosto de bolo do final de semana.
To sem scanner pra colocar as traduções de pensamentos.
Mas como gostaria!

Teve surpresinha lá pra meio-dia.
Gostinho de fase bônus.

domingo, 18 de setembro de 2011

Retorno

Gosto, no domingo, do banho com os raios de sol.
Da janela que aquece as gotas que me lavam.

Agora, noite, já me lembro do que volta, da hora de acordar antes, tomar banho sem me ver.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Contentamento

Qualidade suprema da felicidade por si só e plena.

Desejo muito aprender este ensinamento. Minha mente muito inquieta, percorre os mesmos lugares já visitados.

Vontade de ligar...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Retomando

Bom, voltei após quase um ano.
Na esperança de que o blog cumpra a função à qual ele mais têm se prestado e no anseio de conseguir mudar isto também.
Ele sempre foi mais respirar do que design.
No momento é o que eu preciso, busco, tento.
Nas vezes que o utilizei para isto, deu sempre certo.
Tentarei equilibrar esta balança, mas no começo, preciso pegar ar.

O fim.
Tenho sido um mau-perdedor.
Daqueles que não se conformam com a óbvia interrrupção definitiva.
Daqueles que se abatem diante da rua sem saída.
Daqueles que ligam dia e noite, sem assunto, e ainda tomam fora, mas que se contentam com a minúscula partícula de atenção e conexão de segundos que aqueles xingamentos mantém.
Daqueles que se prendem neste momento.
E flutuam, orbitando num passado que nunca se contruiu.
Daqueles que se martirizam pensando no futuro que haveria de ser brilhante se tudo fosse diferente e se, fossemos duas pessoas outras que não nós mesmos.
O tempo.
Tudo passará.
Dizem que este, "melhor remédio", é eficaz.
Mas não passa.
Se arrasta, demora, enrola, desgasta.

Machuca.
E eu quero ir lá.
Revisitar a dor nem que seja para esclarecer tudo.
Nem que seja para botar um ponto bem no fim.
Que fim foi esse?
Virou-me as costas, minha última visão.
Num dezembro terrível de véspera de natal.
Disse-me "tchau" num tom deprimente, as palavras nem saíram da boca.
E aquele foi o instante derradeiro.
Nunca mais vi, nem suas costas.
Até o carnaval.
Até o acaso.
Até o desprezo e a dureza e a aspereza de um milhão de pessoas pulando sem sentido.
Até o final total da alegria.
Até a incompreensão do que fazia eu ali.
Até o tempo voltar para a imersão completa na mais profunda ingratidão dos tempos.
A triste contastação de que nada sobrou.
Ruínas?
Nem isso. Para haver ruínas, algo antes precisaria ter sido edificado.

Poeira sobre o móvel.


Não consigo limpar, o pó, tão fino, é o que sobra.

É pouco.
Eu sei.
É o que tenho, lembranças finas da falta de coragem.
Da covardia.
Tudo que sei é que quero me livrar de suas memórias.
Tudo que quero é saber lhe apagar do meu pensamento.

Queime.
E se vá.
Logo.